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Witzel é afastado pelo STJ e justiça tenta prender Tristão e Pastor Everaldo

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta sexta-feira (28), o afastamento imediato, do governador Wilson Witzel (PSC) do cargo por irregularidades em contratos na saúde. O afastamento inicialmente seria por pelo menos 180 dias.

O STJ também expediu mandados de prisão contra:
– Pastor Everaldo, presidente do PSC;
– Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico;
– Sebastião Gothardo Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda.

A ordem de afastamento e os mandados de prisão é decorrência das investigações da Operação Favorito e da Operação Placebo — ambas em maio, e da delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que o governo do RJ estabeleceu um esquema de propina para a contratação emergencial e para liberação de pagamentos a organizações sociais (OSs) que prestam serviços ao governo, especialmente nas áreas de saúde e educação.

A PGR sustenta que Witzel usou o escritório de advocacia da mulher, Helena, para receber dinheiro desviado por intermédio de quatro contratos simulados no valor aproximado de R$ 500 mil – cerca de R$ 15 mil mensais de cada uma das quatro.

A decisão do ministro Benedito Gonçalves levou em conta as investigações de outras duas ações: a Favorito, que prendeu o empresário Mário Peixoto, e a Placebo, sobre desvios de dinheiro público destinado à montagem de seis hospitais de campanha do estado para o tratamento da Covid-19.

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