Embora o candidato ao governo do estado Wilson Witzel (PSC) faça tudo para associar sua imagem à família Bolsonaro, a prestação de contas do ex-juiz mostram que ele é, sim, próximo de uma tradicional família da política fluminense.
Só que da Baixada Fluminense.
Os candidatos a deputado que mais receberam recursos de Witzel para a confecção de adesivos, santinhos, bandeiras e outros materiais de campanha foram Nelson e Felipe Bornier (PROS), que caminharam com Garotinho nesta eleição.
O ex-prefeito de Nova Iguaçu — que teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral e agora responde por improbidade administrativa — recebeu mais de R$ 100 mil, gastos em dobradinhas das mais diversas.
Incluindo uma parceria com… o presidente interino da Alerj, o petista (?!) André Ceciliano.
Felipe Bornier mostrou que tem prestígio com o ex-juiz: recebeu R$175 mil espalhados em mais de uma centena de notas fiscais.
A camaradagem se estendeu aos Cozzolino, de Magé, com a confecção de cards e adesivos para o reeleito deputado Renato (PRP), sobrinho de Núbia — que foi presa no último dia 10, acusada de, entre outras coisas, falsificar a assinatura de um juiz.