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Polícia interrompe velório e corpo de homem que morreu em hospital é levado para o IML

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O velório de Sérgio Estevão da Silva, de 47 anos, em Maricá (RJ), foi interrompido pela chegada da polícia nesta quarta-feira (17). O corpo foi retirado do local para passar por exame que vai apontar a causa exata da morte. As divergências começaram no Hospital Municipal Conde Modesto Leal.

A família de Sérgio recebeu um certificado de óbito na terça (16) com causa da morte indeterminada e por broncoaspiração (quando o alimento vai para a via respiratória, provocando engasgo).

A prefeitura abriu sindicância para apurar o caso, afastou dois médicos e afirma que “nenhuma partícula sólida foi encontrada durante o processo de entubação”, o que “descarta qualquer possibilidade de sufocamento por objeto estranho”.

“A gente ‘tava’ na capela, já velando o corpo no caixão. A delegada chegou dizendo que a direção do hospital queria conversar”, conta um parente, que prefere não ser identificado.

A família concordou que o corpo fosse encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para que seja feito o exame de necropsia. O paciente deu entrada na unidade hospitalar por conta de ferimentos causados por uma briga.

“A pior coisa é a dúvida. Chegamos a pensar em enterrar e seguir em frente, até porque, já são dois dias de angústia e confusão. Mas queremos descobrir o que aconteceu, vai nos trazer alívio”, afirma o parente.

Segundo a Prefeitura de Maricá, “o corpo foi transferido para o IML de Niterói, onde a necropsia e os exames de papiloscopia permitirão que em 24h seja emitido um laudo de óbito conclusivo da causa da morte do paciente”.

Porém, segundo os familiares, até a noite desta quarta-feira o corpo não tinha chegado no IML. O município acrescenta que a sindicância vai esclarecer as informações contidas no atestado médico, quem foram os médicos envolvidos no atendimento e todos os exames que foram realizados.

“Se identificarmos alguma alteração de imperícia e de negligência será feito inclusive contato direto com o conselho de classe para as medidas cabíveis”, pontua a secretária de Saúde, Simone Costa e Silva, em nota enviada pela assessoria de imprensa da prefeitura.

O paciente não tinha documentos oficiais. O caso foi registrado na 82ª Delegacia de Polícia.

Com informações do G1.

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