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Polícia conclui que professora desaparecida ao sair de casa foi morta pelo marido

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A Polícia Civil concluiu que a professora Tamires Cristina Costa Bandeira, de 27 anos, dada como desaparecida há um ano após sai
r de casa no Complexo do Alemão, foi morta pelo próprio marido, Reinaldo da Silva Bandeira. Segundo a investigação, o crime foi cometido após ele descobrir uma mensagem amorosa no telefone da vítima, que foi assassinada dentro de casa e o corpo ficou por três dias na residência do casal antes de ser ocultado. Os restos mortais da mulher nunca foram encontrados.

Para os policiais, ao contrário do que contou o marido à polícia, Tamires nunca saiu de casa para fazer exames médicos no Cachambi, muito menos para trocar roupas para o filho em Madureira. A história foi inventada pelo homem para que as investigações fossem confundidas e atrapalhadas. A denúncia foi aceita pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) e aguarda da decisão da justiça sobre o mandado de prisão de Reinaldo e seu pai, que ajudou a ocultar o corpo.

Segundo a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), houve uma discussão no dia do crime, 23 de junho, e a professora foi morta dentro de casa e o corpo teria ficado na residência do casal por três dias, até ser retirado por Reginaldo dos Santos Bandeira, pai do assassino, que ocultou o corpo. A briga foi motivada por uma mensagem de um outro homem no celular da vítima.

“Esse crime foi uma falta de respeito como a vítima. Ela foi morta de forma cruel e não teve direito de ter um enterro digno. Eles sumiram com o corpo dela, que até hoje não foi encontrado”, disse a delegada Elen Souto, titular da DDPA.

O inquérito aponta que Reinaldo teria deixado o corpo da professora em um dos quartos e se escondeu em casa para que vizinhos e parentes não o visse. O crime pode ter sido cometido em um cômodo ao lado de onde estava o filho do casal que tinha apenas três anos de idade, no dia do crime. Por três dias, o corpo de Tamires teria ficado na casa.

De acordo com a DDPA, no domingo, 25 de junho, o marido da vítima ligou para o pai, Reginaldo dos Santos Bandeira, pedido ajuda para esconder o corpo. Segundo o relatório da Polícia Civil, na madrugada da segunda-feira, dia 26, Reginaldo saiu do Engenho da Rainha, onde mora, e foi ao local do crime em um carro e teria ajudado o filho a retirar o corpo da professora.

A Polícia Civil concluiu pelo crime de feminicídio após verificar imagens de câmeras, depoimentos de testemunhas e também quebrar o sigilo telefônico dos envolvidos. “As investigações continuam e temos certeza que foi feminicídio com a ocultação do corpo de Tamires”, disse a delegada Ellen Souto, titular da DDPA.

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