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PM é morto na frente da mãe e Polícia acredita que crime tenha sido execução

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 A morte do cabo da PM Rodrigo Marques Paiva, 35 anos, tem como principal linha de investigação execução, de acordo com a delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). Ele estava com a mãe em um barraquinha onde foram para comer cachorro-quente quando quatro criminosos chegaram em uma moto e um carro e um deles desembarcou do veículo, indo diretamente no policial e fazendo vários disparos. Ele ainda teve a arma roubada pelos bandidos.

“A principal linha de investigação é de execução. Inicialmente, é pelo fato dele ser policial e morar na região”, disse Lomba. O espaço, em trecho de terra batida da Estrada da Conceição, no bairro Marambaia, estava lotado por volta das 20h e apenas o PM foi alvo. Manchas de sangue ainda estão na via, perto da barraca. Uma represália em relação à atuação do batalhão local ao tráfico na região também é investigada.

A mãe presenciou toda a cena do crime e está muito abalada. Ela prestou depoimento na DHNSGI durante a madrugada. Na manhã desta sexta-feira, o pai do militar esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó para reconhecer e liberar o corpo do filho. Marques estava na PM há 11 anos, deixa esposa e quatro filhos. Ainda não há informações sobre o local do velório e do enterro.
Os agentes da DHNSGI realizaram perícia no local e equipes da especializada realizam diligências em busca de testemunhas e imagens que possam ajudar a esclarecer a autoria e circunstâncias do caso.

Polícia Militar ocupa região do crime

Após a morte do cabo Marques, o tenente-coronel Marcello Henrique Guimarães, comandante do 35º BPM (Itaboraí), determinou que a localização conhecida como BNH, em Marambaia, fosse ocupada por tempo indeterminado até que os assassinos do militar sejam encontrados.

De acordo com Guimarães, todos os esforços serão empregados na busca dos homens que mataram o agente. “Todo o efetivo do batalhão está empenhado na captura dos marginais. Estamos trabalhando em parceria com a DH desde ontem (quinta-feira), que vem realizando um trabalho no sentido de identificar todos os envolvidos que irão responder por esse ato covarde”, disse o comandante do batalhão.

No local do crime a lei do silêncio impera. Moradores e comerciantes da região não falam sobre o crime. Abordados, eles se limitam a dizer que “não viram e não escutaram nada”. O motivo do medo é que os criminosos estão soltos e comerciantes e moradores temem algum tipo de represália.

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