Perguntar não ofende: Até quando vai a pacificação na política de Campos?

O discurso é de pacificação, mas sentimento da população é de dúvida.

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“A cidade de Campos tem muito a crescer com o entendimento do governo com a oposição”. Essa sem dúvidas foi a frase mais falada por vereadores e autoridades que estiveram presentes na posse de Marquinho Bacellar como presidente da Câmara. O prefeito Wladimir, foi ainda mais profundo quando se dirigiu ao ex-presidente da Câmara, Marcos Bacellar. “Essa briga começou com o meu pai e com o senhor. E já deixo claro aqui, se depender de mim, essa briga acaba hoje!”.

O discurso é bonito, mas se é verdadeiro, só o tempo dirá. A população espera não apenas união, mas que a partir deste ano, a Política de Campos pare de protagonizar cenas deploráveis como presidente de Câmara que incorpora ditador, ameaçando mais da metade dos vereadores de cassação, entre outras vergonhas que poderiam não ter acontecido.

Mais do que isso, que seja uma Câmara e um poder executivo que ao menos justifique suas decisões, como aumentar imposto e mostrando se tem ou não a possibilidade de atender pedidos, como por exemplo, dar aumento aos servidores. Assim como, passem a ter uma relação com a imprensa mais amigável e profissional, respondendo aos questionamentos de quem é a voz da sociedade em um tempo de tanta desinformação.

E por fim, mas não menos importante, que a oposição tenha maturidade para entender que existe um ex-governador que não engoliu a sua derrota de projeto de político baseado na briga e no desgaste público de adversários, e que quando ele atacar, o melhor remédio é ignorar e fazer o que a sociedade já fez de maneira automática, o colocando na cadeira dos políticos irrelevantes.

Talvez, uma música do cantor Belo cairia bem a esse cidadão, que na verdade tem medo de acreditar que existe outro ocupando o seu lugar. E tenta de todas as formas falar ao seu filho, “Toma cuidado com essa decisão, isso é intriga da oposição, estão querendo te afastar de mim”. O que talvez ele ainda não percebeu, que ele mesmo se afastou de todos. Mas haja o que houver, ele não vai desistir e vai querer ir até o fim.

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