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Para manter contrato de R$ 4 Milhões, Prefeitura coloca servidores em risco

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Um assunto que passou despercebido no decreto nº 120/2020, publicado pelo prefeito Rafael Diniz na última segunda (01), foi que registro de jornada dos servidores públicos municipais voltará a ser por meio do ponto biométrico, como determina o art. 6°.

Talvez a medida seja para justificar os mais de R$ 4 milhões em aditivos publicados no Diário Oficial do dia 26 de maio, onde a prefeitura, através de quatro secretarias, assinou um aditivo de mais 12 meses com a empresa NEWEASY SOLUÇÕES EM TECNOLOGIA LTDA, responsável pelo serviço.

O que o prefeito Rafael Diniz não levou em consideração foi o risco que o ponto biométrico traz aos servidores públicos da prefeitura durante o momento de pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, uma vez que o aparelho de coleta da biometria é manuseado por diversas pessoas durante o dia, pelo menos quatro vezes por cada servidor (Entrada, início do almoço, retorno do horário de almoço, saída).

A principal dúvida no ar é de como um governo que tem dificuldades de fornecer equipamentos de proteção até para os servidores da saúde, vai fazer para que o procedimento de ponto biométrico seja seguro em todas as repartições da prefeitura. Talvez a prioridade não seja de fato a saúde dos servidores e sim garantia de que o dinheiro público vai ser aplicado nas empresas privadas que prestam serviço para a prefeitura.

Talvez a medida correta fosse suspender o contrato do ponto biométrico, para além de não por os servidores em risco, garantir também mais dinheiro nos cofres públicos para as ações mais urgentes de combate ao coronavírus e retomada da economia.

Veja os 4 aditivos abaixo:

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