O artigo “Tesão em Garotinho”, quando se trata do governo Rafael Diniz, parece ser atemporal.
O secretário de governo Alexandre Bastos voltou com força total a acionar a “tara diniziana” pelo ex-governador. Ao invés de discutir assuntos pertinentes à população, pautas propositivas, Bastos continua a comparar Rafael com Garotinho. Fazendo aquilo que esta gestão faz melhor; nivelando-se, mais uma vez, por baixo, bem por baixo.
Bastião da política governista, o secretário além de fazer interlocução com a Câmara, se resume a defender solitariamente o governo atacando o passado, esquecendo o presente e assassinando o futuro.
Para Bastos, Rafael é corajoso e “enfrenta os problemas enquanto Garotinho se enfiava debaixo da coberta”.
Enfrentar o que, secretário?
Enfrentar “problemas” usando os mais pobres de escudo não é coragem. É covardia. Enfrentar “problemas” usando Garotinho como desculpa, muleta moral, é incompetência.
“Enfrentar” problemas às custas de pequenos empreendedores e agricultores, comércios e trabalhadores em geral não é coragem.
Andar de carros importados enquanto a população sequer tem ônibus para se locomover, não é coragem.
Frequentar os melhores hospitais do país, com planos de Saúde caríssimos enquanto os hospitais públicos e postos carecem do mínimo básico, não é coragem.
Governar pelo Whatsapp, no ar condicionado com a pança recheada pelo buffet “amigo” de 100 mil reais enquanto muitos passam fome, com restaurante popular está fechado, não é coragem.
Dizer que Garotinho se entupia de remédios por causa dos problemas e Rafael não só reforça a tese de que o prefeito não se abala porque simplesmente não se importa. O único futuro que importa para o mandatário da cidade e seus asseclas mais chegados, membros da confraria, é de suas contas bancárias, infelizmente.
Alguém avisa ao governo que coragem e covardia são antônimos, não sinônimos.