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O sono e as consequências para o nosso organismo

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Atualmente as pessoas têm dormido cada vez menos. O ser humano é programado para dormir em média de 8h à 10h a cada 24 horas, menos que isso pode ser prejudicial a saúde gerando cansaço físico e mental, desordens neurológicas, como diminuição da memória, descontrole das taxas hormonais, estresse e aumento da pressão sanguínea.

Uma noite mal dormida é uma porta de entrada para uma série de malefícios. Cientificamente já foi comprovado que além do impacto físico, emocional e até estético, o sono interfere também na nossa saúde. Durante o sono, o corpo produz o hormônio leptina, responsável pela sensação de saciedade. Pessoas com apneia do sono e insônia podem sentir mais vontade de comer pela diminuição dessa substância. Além disso, nosso corpo consome calorias durante as horas de sono e dormir menos de oito horas pode reduzir em até 55% esse consumo. Ou seja, a obesidade também é uma doença associada ao sono. Dormir mal desencadeia o descontrole de outro hormônio: a insulina. As células começam a criar um certo tipo de resistência a ela, podendo levar a diabetes ou agravar o quadro de pacientes que já possuem essa patologia. De acordo com pesquisadores da Northwestern University, dos Estados Unidos, 82% dos diabéticos que apresentam dificuldades para dormir e que tiveram seu sono monitorado apresentaram resistência à insulina.

Pessoas que dormem bem absorvem melhor as informações que recebem durante o dia. Uma boa noite de sono gera aumento da produção de proteínas responsáveis pelas conexões neurais, fundamentais para o aprendizado e a memória. Além de melhorar aspectos hormonais, favorece o controle da glicemia, aumenta a produção do hormônio GH, e auxilia vários processos fisiológicos. O sono possui 3 fases. Fase 1: liberação de melatonina, induzindo ao sono (sonolência). Fase 2: Diminuição dos ritmos cardíacos e respiratório (sono leve), músculos relaxados e baixa temperatura corporal. Fases 3 e 4: Pico de liberação do GH e da leptina; cortisol começa a ser liberado (sono profundo) até atingir seu pico, no início da manhã. Sono REM: Sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da atividade cerebral, quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o seu máximo, as frequências cardíaca e respiratória voltam a aumentar.

Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico. Durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados,  podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo.

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