O empresário Gilson Menezes, responsável pela empresa de ônibus Rogil, fez uma série de declarações em uma entrevista para a InterTV, na noite desta segunda (21), após a empresa retomar a cobrança aos passageiros que embarcavam nos terminais de integração.
“Não tem como a gente praticar nenhuma integração, porque ela não existe.” Declarou o empresário. Além disso, informou que a empresa estava fazendo um “favor” a prefeitura, transportando os passageiros gratuitamente, uma vez que não estava recebendo sua parte percentual da passagem que era paga aos permissionários na primeira parte do trajeto.
A integração no transporte público, prometida pela prefeitura, deveria permitir que o cidadão se deslocasse em uma linha, utilizando o ônibus em uma parte do percurso e o transporte alternativo em outra, com o pagamento de uma única passagem, que seria divida percentualmente entre as empresas de ônibus e os permissionários.
O processo de integração entre o transporte alternativo e os ônibus poderia estar mais adiantado, caso o IMTT houvesse cumprido os prazos e homologado demais empresas com interesse de participar do processo de bilhetagem. Hoje, segue monopolizando o serviço a empresa Anda Campos, alvo de reclamações dos permissionários, por fornecer um serviço menos atrativo do que a concorrência.