Uma mulher de 34 anos saltou de um carro em movimento para evitar ser violentada, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, na noite de segunda-feira. Ela, que não teve sua identidade revelada, estava com a filha quando pediu uma corrida por aplicativo e entrou no veículo, um Fiat Siena cinza, que havia acabado de ser roubado por dois homens — um dos bandidos desceu antes da vítima embarcar no carro.
No meio do trajeto, a mulher teve uma arma apontada para sua cabeça, foi obrigada a deixar a filha em um posto de gasolina e a fazer sexo oral no bandido. Quando ele ordenou que ela tirasse a roupa, a vítima avistou uma viatura da PM e gritou por socorro, sendo agredida com coronhadas.
Na altura da Rua Pontes Leme, ela conseguiu se desvencilhar e saltou do carro em movimento. Rogério Vasconcelos Pleza, de 39 anos, fugiu em seguida, mas foi preso momentos depois.
“Eles continuaram com o aplicativo do motorista ligado depois do roubo. Quando o bandido anunciou o crime, ameaçando a vitima com a arma, a filha dela foi deixada em um posto de gasolina e avisou que a liberaria depois”, conta o delegado Luiz Maurício Armond, titular da 35ª DP (Campo Grande), que investiga o caso.
De acordo com a Polícia Militar, os dois criminosos que haviam roubado o carro voltaram a se encontrar na Rua Professor Castilho. Militares do 40º BPM (Campo Grande) estavam patrulhando a região em busca da dupla e, ao se aproximarem deles, houve troca de tiros. Um dos bandidos desceu novamente do carro e fugiu a pé. Rogério foi capturado ao tentar abandonar o carro na Avenida Cesário de Melo.
A vítima foi levada ao Hospital Municipal Rocha Faria e depois reconheceu o suspeito preso na 35ª DP. Lá, também estava o motorista de aplicativo Rodrigo Oliveira da Silva, 38, que tinha tido o carro levado pelos bandidos, na Rua Campo Grande.
“O preso estava envolvido nos dois episódios. Por isso, ele vai responder por roubo e estupro”, acrescenta o delegado Armond.
