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Ministério promete mais doses de vacinas em fevereiro do que previsto

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Em meio a falta de doses de vacinas contra a Covid, o que já leva algumas cidades a interromperem suas campanhas, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou em reunião com governadores que a pasta deve entregar 11,3 milhões de doses em fevereiro. O volume, porém, está acima do previsto pelos laboratórios fornecedores das vacinas.

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Segundo a pasta, 2 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca devem ser importadas da Índia pela Fiocruz. O Ministério da Saúde prevê ainda em fevereiro 9,3 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.

Mais cedo, no entanto, o diretor do instituto, Dimas Covas, disse em entrevista coletiva à imprensa que o Butantan deve produzir 426 mil doses por dia a partir da próxima terça (23) durante oito dias, ou seja, 3,4 milhões até 2 de março, quantidade abaixo do que está nas previsões do ministério. Desse total, 2,6 milhões de doses serão produzidas até o fim de fevereiro. Com o que já foi entregue no início deste mês, a soma chega a quase 3,7 milhões em fevereiro.

Questionado pela reportagem, o Butantan disse que mantém a previsão anunciada mais cedo. A reportagem procurou o Ministério da Saúde para comentar sobre a diferença e aguarda resposta.

Covas afirmou também que não deve haver nova interrupção no fornecimento do IFA (insumo farmacêutico ativo), matéria-prima para a produção do imunizante. Assim, o Butantan pretende entregar todas as 100 milhões de doses vendidas ao Ministério da Saúde até o fim do mês de agosto -a estimativa inicial é de que essa produção fosse entregue até setembro.

O ministério diz ter garantido 354 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 contratadas até o momento para serem distribuídas à população ainda neste ano -com o número prometido, seria possível vacinar quase 85% da população até o fim de 2021.

A ciência ainda não determinou a porcentagem da população que deve ser vacinada para que a chamada imunidade coletiva seja atingida, mas estimativas falam em números que vão de 70% a 100% das pessoas.

Os 354 milhões vêm do acordo com a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, que deve permitir a produção de 212,4 milhões de unidades da Covishield pela Fiocruz, do consórcio internacional Covax, com outros 42,5 milhões de doses do imunizante devem ser entregues ainda em 2021, e do acordo com o Instituto Butantan, que fabrica a Coronavac, com os outros 100 milhões de unidades.

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