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Júlio Rocha relembra preconceito contra redes sociais e dá dicas

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Luz, câmera, ação. Nunca essas três palavrinhas simples fizeram tão parte da vida de Júlio Rocha, 41, quanto neste momento de quarentena em casa e com um monte de ideias na cabeça. Há cinco meses, ele se rendeu às redes sociais e começou uma produção incessante de vídeos diários, alguns deles com até 10 milhões de visualizações.

Da concepção até a publicação, Rocha conta que passa praticamente o dia inteiro em produções online. E já há quem o chame de rei do TikTok. “Estamos sempre atrás de bombar”, diverte-se o ator, que usa e abusa de todos os canais virtuais do Instagram ao Facebook.

“As visualizações são que nem bolsa de valores, uma hora amentam, em outras caem. Tinha um olhar que inferiorizava o poder da rede social. Como ator, pensava que tinha de buscar bons personagens, fazer Shakespeare e rede social era coisa sem valor”, relembra. Hoje, no Instagram, ele já passa de 750 mil seguidores e de 500 mil no TikTok.

Rocha revela ter vencido a barreira após descobrir o valor da internet para a sua carreira. E justamente por causa disso, ele agora pode dar dicas para quem, assim como ele, quer tirar o máximo de proveito das redes sociais. “O mais importante é não ter autocrítica elevada que o impeça de fluir as ideias. Antes pensava que era pagar mico, que não precisava disso. Talvez as pessoas recebam críticas ou julgamentos. É preciso eliminar essas questões, inseguranças, medos, e deixar rolar sua livre expressão e identidade.”

Embora tenha adquirido muitos seguidores e se destacado nas redes sociais nos últimos meses, Rocha diz que há um mês pôs o pé no freio e gasta, em média, três horas por dia com criação de conteúdo -o ator virou pai e tem dois bebês em casa.

Rocha, que recentemente estava na reprise de “Fina Estampa” (Globo), diz que para ser um influenciador de sucesso é preciso não deixar de produzir. “Tem as lives do Facebook, o Reels, dá para fazer carrossel de fotos, são ao menos cinco canais só no Instagram. O ideal é conseguir se dedicar a todos eles.”

Com projetos paralisados, ele viu na criação de conteúdo uma forma de passar o tempo e, ao mesmo tempo, se tornar mais popular. Apesar de, segundo ele, os vídeos não ajudarem com relação ao seu trabalho de atuação, eles auxiliam de outra forma.

“O que tenho percebido é que as minhas postagens têm gerado demanda de trabalho boa, estou fazendo propaganda de marcas importantes toda a semana. Muitas empresas querem se comunicar com nicho que tenho nas mãos. E diante de tantas notícias ruins, decidi que eu iria deixar meus dias mais leves e produtivos em família.”

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