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Juiz decide que não há necessidade de preservar o corpo do ex-capitão Adriano da Nóbrega

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O juiz titular do 4º Tribunal do Júri do Rio, Gustavo Gomes Kalil, decidiu nesta segunda-feira que não há necessidade de preservar o corpo do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, e nem de realizar nova necrópsia no cadáver. A decisão foi dada no processo da Operação Intocáveis, da qual o miliciano era alvo. A informação foi publicada pela coluna do jornalista Lauro Jardim, do Globo. O corpo de Adriano está no Instituto Médico Legal (IML) do Rio desde a noite desse domingo.

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O magistrado revogou duas decisões dadas na última semana, por ele e por outro juiz, Guilherme Schilling, em relação a Adriano. Na primeira delas, após pedido do MP, Kalil havia determinado que o corpo de Adriano não poderia ser cremado, o que era um desejo de sua família. Na outra, Schilling atendeu a um pedido da companheira do miliciano, Julia Lottufo, e determinou que o corpo do ex-PM fosse levado para o IML do Rio, onde deveria ser conservado. O juiz, no entanto, negou pedido para que o cadáver passasse por uma nova necrópsia, a ser realizada por um perito particular contratado pela família do miliciano.

O juiz Gustavo Gomes Kalil revogou as decisões da última semana após extinguir a punibilidade de Adriano no processo da Operação Intocáveis. Essa era a única ação respondida por Adriano. Como o miliciano não é mais réu no processo e a investigação sobre as circunstâncias da morte de Adriano estão a cargo da Polícia Civil da Bahia, o magistrado entendeu que as decisões deveriam ser revogadas.

Na última sexta-feira, o advogado Paulo Emílio Catta Preta, que representa Júlia e defendia Adriano no processo criminal que era respondido por ele, entrou com novo pedido na Justiça da Bahia para solicitar a nova necrópsia no corpo do miliciano. Ainda não houve decisão para a solicitação.

Ainda há outra decisão da Justiça do Rio, dada pela juíza Maria Izabel Pieranti, do Plantão Judiciário, impedindo a cremação do corpo de Adriano. Não há qualquer impedimento judicial para que a família enterre o miliciano. No entanto, como há intenção de realizar nova perícia no corpo, a família por enquanto não pretende realizar o enterro.

Adriano foi morto durante uma operação de policiais do Bope da Bahia em uma fazenda no muicípio de Esplanada, a 144 quilômetros de Salvador. O miliciano foi atingido com dois tiros. A Polícia Civil da Bahia investiga a morte para saber se o ex-capitão do Bope reagiu à abordagem dos policiais e atirou contra eles, conforme alegado em depoimento pelos PMs que participaram da ação.

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