O jornalista Lauro Jardim trouxe a informação na tarde desta sexta que Jacob Barata Filho, o rei dos ônibus no Rio de Janeiro, assumiu sua culpa em alguns pontos-chaves do que é acusado pelo MPF no processo da Operação Cadeia Velha, que prendeu no início do ano toda cúpula da Assembleia Legislativa fluminense.
É uma reviravolta e tanto na história.
Barata confessou que fazia pagamentos a Jorge Picciani e Paulo Mello, dois ex-presidentes da Assembleia Legistativa — e relaciona outros empresários do setor que faziam o mesmo. A dupla sempre negou qualquer conduta neste sentido.
Barata ofereceu também a devolução de R$ 80 milhões do seu patrimônio aos cofres públicos. Pelas contas de Barata, é o triplo do que ele está sendo acusado pelo MPF de desviar. Bretas topou.