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Hotel Flávio terá que passar por medidas urgentes de segurança

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Integrantes do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico (Coppam) de Campos visitaram na tarde de terça-feira (14), o prédio interditado do antigo Hotel Flávio, na Rua Carlos Lacerda, no Centro, que estava desocupado há anos e desabou parcialmente no dia 25 de junho. Eles estavam acompanhados de Paulo Marques de Mendonça Lima, sobrinho da proprietária do prédio, Zilda Carneiro da Silva, já falecida. A visita vai fundamentar um relatório para a adoção de medidas que visem à preservação do restante da estrutura e a manutenção da segurança na área.

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— Após o desabamento parcial em junho, os escombros foram retirados e houve o escoramento, mas a estrutura ainda está muito vulnerável. É preciso estabilizar o prédio e providenciar uma cobertura, para proteger da chuva e do vento — explicou o coordenador da Defesa Civil, Edison Pessanha, também membro do Coppam.

Ainda segundo Pessanha, o representante da família deverá apresentar nos próximos dias, um projeto para a estabilização e a cobertura do prédio do Século XIX, que poderá ser ou não de material impermeável. O projeto, então, será levado à apreciação da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, para execução urgente. “Em pouco tempo chega a estação chuvosa e o ideal é que até lá esse trabalho já esteja pronto”, acrescenta Pessanha.

O tráfego de veículos no trecho do hotel na Rua Carlos Lacerda já foi liberado, mas os prédios vizinhos continuam interditados, por medida de segurança. O representante da família proprietária disse estar disposto a colaborar. “Desde o desmoronamento parcial, já gastamos cerca de R$ 60 mil com a retirada dos escombros e algumas intervenções. Eu não sou dono do prédio, apenas um dos sobrinhos da antiga dona, que já faleceu”, explicou Paulo Marques.

Os demais membros do Coppam na vistoria foram: Victor Montalvão, que é também superintendente de Posturas; Eduardo Leal, subsecretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana; Humberto Neto das Chagas, representando a sociedade civil, e o vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Campos, João Pimentel.

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