Porém, ao final do último confronto, o meia Gabriel Galhardo pôde responder às críticas que sofreu anteriormente por parte da torcida do Goyta, por conta de algumas atuações ruins, conforme ele mesmo avaliou. Definindo a pressão sofrida como injusta, pelo fato da maior parte daquele elenco ter retornado com o time para a Primeira Divisão após duas décadas e meia, o jogador afirmou que os torcedores deviam fazer o oposto: aplaudir o time de pé.
– O torcedor, a gente sabe que ele é parcial. Fala o que quer. Muitas vezes são críticas injustas, não só a mim, como a todos. Foi uma cobrança que não tinha necessidade. O Goytacaz estava há 25 anos sem subir. Com todo o respeito, eles tinham que aplaudir a gente de pé. Mas, pude superar esta fase. Eu tinha feito jogos ruins, mas agora estou bem. Superei a lesão. Os companheiros e a comissão técnica me ajudaram bastante – disse.
Das 10 partidas que disputou desde 20 de dezembro, Galhardo atuou durante os 90 minutos em apenas duas, sendo substituído em sete delas, tendo começado uma no banco de reservas. O meia conseguiu marcar apenas há duas partidas, no confronto contra o Resende e, no seguinte, contra o Bonsucesso. Estes gols serviram para ajudar a “fazer as pazes” com a torcida alvianil, em sua própria definição.