Centenas de pessoas fizeram uma passeata na tarde desta quinta-feira (11) em repúdio à morte da professora, Regiane da Silva Santos, de 35 anos, em Campos, no Norte Fluminense. Ela foi assassinada a tiros na noite do dia 3 de julho em uma academia, no distrito de Travessão.
Segundo a Polícia Civil, o ex-companheiro da vítima confessou que cometeu o crime por ciúmes da ex-companheira e por medo de não ver as filhas. Ele se entregou na noite do dia 4 de julho na 143ª Delegacia de Polícia de Itaperuna e foi levado para o presídio Diomedes Vinhosa Muniz.
A concentração da passeata foi em frente a uma das escolas que Regiane lecionava, no bairro Biriri. Os participantes percorreram as principais ruas do distrito levando faixas. Entre as mensagens, “quem ama não mata, não humilha e não maltrata”.
Outras faixas diziam que a violência contras as mulheres não ficaria impune e que os manifestantes seguiriam em marcha até que todas as vítimas sejam livres das agressões.