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Estado do Rio foi onde o desemprego mais cresceu nos últimos quatro anos

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Em 2018, a taxa média anual de desemprego caiu em 18 das 27 unidades da federação em relação a 2017. No Rio de Janeiro, ela ficou estável, em 15%. No entanto, é a que mais subiu em todo o país desde 2014, primeiro ano da recessão. Desde então, o salto foi de 138%, passando de 6,3% para os atuais 15%. Os dados são da pesquisa Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira.

Em 2018, a taxa cedeu no Mato Grosso,Tocantins, Minas Gerais, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Pará, Amazonas e Acre.

As maiores taxas médias anuais entre as unidades da federação foram do Amapá (20,2%), Alagoas (17,0%) Pernambuco (16,7%) e Sergipe (16,6%). As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Mato Grosso (7,9%).

Dos desempregados no Brasil, 64% são negros

Entre o total de pessoas desempregadas no Brasil, no quarto trimestre de 2018, 64,6% eram negros (pretos ou pardos). Os brancos representavam um terço (34,6%). A taxa de desemprego também é maior entre os negros. Nesse período, foi de 14,5% para os pretos, 13,3% para os pardos e 9,2% para os brancos, segundo os dados da pesquisa Pnad Contínua do IBGE.

Também é baixa a escolaridade entre as pessoas desempregadas no Brasil: no último trimestre de 2018, 46,5% das pessoas sem emprego não tinham completado o ensino médio.

No recorte por gênero, as mulheres continua

m sendo maioria entre os desempregados, apesar do aumento da participação dos homens nesse grupo, desde o início da pesquisa, em 2012. No quarto trimestre do ano passado, a taxa de desocupação das mulheres (13,5%) era 33% maior que a dos homens (10%). Essa diferença já foi de 66%, no primeiro trimestre de 2012. A menor diferença havia sido registrada no último trimestre de 2017, de 27,6%.

Por idade, desemprego é maior entre jovens

Por idade, o desemprego segue maior entre os jovens. No fim do ano passado do total de pessoas sem uma ocupação 34,4% tinham de 25 a 29 anos, os jovens de 18 a 24 anos representavam 32,4%, os menores de idade 8% e os idosos 2,6%. A taxa de desemprego é maior entre os jovens de 18 a 24 anos (25,2%).

Quem procura emprego por dois anos ou mais

O desemprego longo atinge 3,12 milhões de brasileiros. Esse é o contingente de pessoas que procurava uma vaga por dois anos ou mais, no quarto trimestre de 2018. Esse grupo é o que mais cresceu desde o início da recessão, em 2014. Alta é de 172% ou mais 2 milhões de pessoas procurando emprego a ao menos dois anos.

O grupo que procurava emprego a pelo menos um ano e por menos de dois também deu um salto, de 81%, no período. Passou de 1 milhão de pessoas no quarto trimestre de 2014 para 1,9 milhões no fim do ano passado.

O maior contingente de desempregados estava concentrado na faixa que procurava emprego entre 1 mês e menos de um ano, no quarto trimestre de 2018, quando somavam, 5,37 milhões de brasileiros – alta de 53%.

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