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EDMAR PTAK | Eventos catastróficos

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Eventos catastróficos vêm ocorrendo em nossa cidade, alguns produzidos pela força da natureza, outros pelo prefeito Rafael Diniz.

Nos eventos em decorrência de fenômenos naturais, que ocorreram na região do Imbé, Lagoa de Cima e Rio Preto, várias pessoas foram desalojadas e ficaram isoladas devido rompimento do asfalto e a queda da ponte da localidade de Maribondo, após 7 meses de construção, sendo utilizado madeira de eucalipto, e custou aos cofres da prefeitura a quantia de nada menos que R$ 303.558,53.

Outros eventos catastróficos e de maior abrangência foram causados pela péssima gestão desse (des)governo, que fazem milhares de chefes de família trabalharem em condições análogas à de escravo, visto que trabalham sem receber seus salários, alguns já há 3 meses de atraso, outros há 4 meses, sem mencionar a falta de materiais e péssimas condições, além de tantas outras mazelas, levando os servidores a passar fome.

Esses atrasos ocorrem para os contratados em regime de RPA’s e DAS, os funcionários dos hospitais contratualizados e os funcionários da Prime, empresa terceirizada que presta serviços de ambulância à Prefeitura. E até quanto aos servidores efetivos, já foi anunciado que não irão receber o décimo terceiro salário ainda em 2019, e sim em duas parcelas previstas para 2020: uma em fevereiro e outra estimada a ser paga até maio. Tal ato maquiavélico do Prefeito contraria o artigo 57 da Lei Municipal 5.247/1991, que prevê o pagamento até 20 de dezembro; Lei Orçamentária votada e aprovada pelo Legislativo Municipal, prevendo gastos com pessoal por nosso Município na cifra de R$ 951.565.012,08; artigo 7°, VIII e X e artigo 37, X todos da Constituição Federal, bem como Súmula 207 do STF.

Nas catástrofes acima descritas tiveram reações bem distintas do nosso prefeito Rafael Diniz. Nas provocadas pelas forças da natureza, o mesmo agiu de pronto, solicitou helicóptero dos bombeiros e levou sacolões aos desabrigados e moradores isolados, aproveitando para promover aquelas cenas de teatro, a fim de diminuir a vergonha passada na semana anterior no qual foi amplamente vaiado na inauguração do Shopping de Guarus, onde se encontrava presente o Governador do Estado, Wilson Witzel.

Por outro lado, nos eventos por ele causados, se mantém silente e inerte. Só sabe repetir o mantra “não há dinheiro”, enquanto realiza diversas licitações com claro indícios de direcionamento , tais como: as das plantas ornamentais no valor de RS 3,996 milhões, impugnada pelo TCE-RJ e adiada, por esta razão, sine die pela prefeitura; contratação de empresa para prestação de simples serviços de internet para a Secretaria de Desenvolvimento por Marcão no valor de R$ 115.632,00; licitação na modalidade concorrência para concessão administrativa do Parque de Iluminação Pública de Campos na cifra de R$ 662.054.723,00 por uma período de 30 anos (uma futura Águas dos Paraíbas), cujo edital está sob análise do TCE-RJ e assim adiada sine die; licitação de R$ 5 milhões para contratação de empresa de comunicação social; dentre tantos outros absurdos.

Fica a certeza que a ação de Rafael Diniz foi uma obra de Marketing realizada com auxílio de uma das dezenas de secretarias que possui um orçamento de mais de 7 milhões de reais, denominada comunicação social. Mas que em nada se comunica com a população, e sim apenas produz obras de ficção. E que o não pagamento do 13° salário dos servidores irá frustrar o natal de muitas famílias e, por conseguinte, dos comerciantes que já vivem uma crise econômica sem precedente.

Amanhã, 02/12/2019, haverá um assembleia na sede do SIPROSEP localizada na Beira Valão que irá tratar de assuntos de extremo interesse de todos servidores públicos municipais. Sua presença, SERVIDOR, é imprescindível.

Fique por dentro!

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