Kellenson Ayres Kellinho Figueiredo de Souza, conhecido apenas como Kellinho (PR), foi diplomado na tarde desta quinta-feira (3) pela 76ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes. O Vereador foi eleito em 2016 , porém impedido pela Justiça de assumir o mandato, em decorrência da Operação Chequinho. O político conseguiu uma liminar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e sua posse na Câmara de Vereadores está marcada para a próxima segunda-feira (6).
Durante as investigações da Operação Chequinho, o parlamentar chegou a ser preso. Além dele, outros vereadores também passaram por situações semelhantes e também foram presos. A realidade é que a câmara de vereadores se tornou um festival de ex-presidiários investigados por crimes eleitorais e monitorados pela justiça.
Como se já não bastasse o ridículo cenário nacional, onde tucanos, petistas e correligionários de ambos brigam um contra o outro no plenário, simulando uma rivalidade ideológica para mascarar uma mera disputa por poder, enquanto na realidade lutam todos juntos contra a justiça nos bastidores, acusados de envolvimentos nos mesmos esquemas de corrupção e sendo todos responsáveis pela situação caótica em que o país mergulhou.
Agora Campos protagoniza a própria vergonha, milhares de votos supostamente “vendidos”, sustentam mandatos de supostos criminosos, que supostamente nos representam. Uma série de suposições, que mantém exercendo o poder quem representa somente a si mesmo e a interesses escusos. E a tropa do “Escandaloso Chequinho”, segue o baile protagonizando a velha estratégia de destruição, de “enquanto pior melhor”, alternando os vereadores titulares e os suplentes, numa dança jurídica paga por cada um de nós.
Quem vai ser o próximo a ser afastado? Quem vai ser o próximo a ser empossado? Em Campos, a dança da cadeiras na Câmara Municipal não tem previsão de fim.