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Deputados do RJ vão acionar Moro no caso de suspeita de espionagem na Alerj

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A ala bolsonarista da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai acionar o ministro Sergio Moro para que a Polícia Federal investigue o suposto esquema de espionagem de deputados da Casa.

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A ideia do grupo é levar para esfera federal a crise que mira o secretário Lucas Tristão, homem forte do governador do Rio Wilson Witzel (PSC), um dos maiores desafetos de Jair Bolsonaro. O presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), afirmou que Tristão falou para ele sobre a própria espionagem.

Na reunião de hoje da Comissão de Segurança Pública da Alerj, os bolsonaristas tentaram fazer com que o pedido para federalizar o caso via PF e Ministério Público Federal fosse feito pela própria Casa. O grupo foi derrotado por 4 votos a 3. O argumento dos deputados que votaram contra a federalização é que a investigação tem que se esgotar na esfera estadual.

Na sexta passada (14), a Alerj aprovou o pedido para que o Ministério Público Estadual do Rio apure a suposta espionagem.

— O encaminhamento de ofícios dirigidos à PF, ao MPF e ao Ministério da Justiça são necessários a partir do momento em que o próprio presidente da Alerj afirma que o secretário Lucas Tristão lhe disse, na presença do governador, que detinha dossiês contra os 70 deputados. Esse fato, por si só, caracteriza uma ameaça à liberdade do parlamento. Podemos estar diante de um crime contra o estado e a ordem política. — disse o líder da bancada bolsonarista na Alerj, Dr. Serginho.

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