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CARDIOPATAS: Candidato a vereador pelo PDT e morador de Barcelos continuam foragidos

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Joacyr de Souza Conceição e Tiago Correa Tavares, suspeitos de integrar a quadrilha que fraudava a Previdência do estado do Rio, estão foragidos. Eles são investigados na Operação Cardiopatas e tinham até sexta-feira (12) para se apresentar à Polícia Federal em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

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Os dois foram alvo de mandados de prisão também nesta sexta em uma nova fase da Operação Cardiopatas realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em Campos e São João da Barra. Como não foram encontrados e não se apresentaram, são considerados foragidos.

PF realiza segunda etapa de operação que fiscaliza irregularidades na Previdência Social

Segundo a investigação, a quadrilha causou um prejuízo ao INSS de cerca R$ 4,3 milhões e começou a atuar em 2010. A Polícia Federal aponta que o advogado Joacyr de Souza Conceição e Tiago Correa Tavares aliciavam pessoas para fazerem parte do esquema.

No esquema, a quadrilha recrutava pessoas saudáveis para se passarem por doentes. Elas apresentavam os exames de uma mulher com problemas cardíacos à perícia, como se fossem delas. Servidores do INSS, incluindo médicos peritos, que participavam do golpe, aprovavam os exames e autorizavam o auxílio-doença.

O golpe foi descoberto por uma médica perita que desconfiou do mesmo tipo de doença cardíaca em vários pacientes que pediam o auxílio-doença. A fraude também era aplicada por pessoas que fingiam ter problemas ortopédicos.

 Nesta sexta, a Polícia Federal e o MPRJ cumpriram cinco mandados de busca e apreensão.

“É um desbobramento com base nos dados coletados na primeira fase da operação. A partir do que descobrimos em dezembro foram expedidos novos mandados de prisão”, informou o delegado Vinícius Venturini, que coordena a operação.

A operação foi deflagrada no dia 8 de dezembro de 2017 quando 13 suspeitos foram presos. A OAB acompanha o trabalho dos policiais, porque advogados são apontados como envolvidos no esquema.

Além de médicos peritos e médicos particulares, também são investigados técnicos do Seguro Social, agenciadores de benefícios e clientes da organização criminosa. De acordo com a PF, foram comprovadas fraudes em 34 benefícios por incapacidade, entre auxílios-doença e aposentadoria por invalidez.

FONTE: G1

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