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Cadeia do petróleo volta a ser a que mais contrata em Macaé

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Em três anos de recessão das atividades do petróleo, é a segunda vez que Macaé consegue retomar o balanço positivo de geração de postos de trabalho. E esse momento de alívio, ainda em meio a pressão da crise, tem envolvimento direto com a nova dinâmica do setor de óleo e gás.
De acordo com os dados disponibilizados pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), apresentados pelo Ministério do Trabalho, das 678 oportunidades geradas pela cidade em fevereiro, 80% está diretamente atrelada às operações onshore e offshore, que dão base às atividades realizadas na Bacia de Campos. Segundo o Caged, áreas como engenharia e técnica de operações foram as que mais contrataram no período, representando assim o reaquecimento de firmação de contratos e de negócios entre as empresas instaladas na cidade.
O desempenho positivo de Macaé, na geração de postos de trabalho em fevereiro, ajudou a alavancar a margem geral apresentada pelo Caged para Macaé no ano. Por enquanto, desde 2015, essa é a primeira vez que o saldo geração de emprego e desemprego do ano fica positivo na Cidade. Enquanto em janeiro o saldo foi negativo de 178 postos fechados, em fevereiro a cidade viu abrir 678 vagas. No primeiro bimestre, Macaé abriu 500 oportunidades de trabalho.
Apesar do saldo positivo, o momento ainda é de preocupação quanto ao desempenho econômico da cidade para a geração de postos de trabalho. Diversos fatores ainda precisam ser superados para que o município volte a ser a “Eldorado das Oportunidades”.
O andamento das agendas de leilões programados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) ajudam a manter uma previsão otimista quanto ao futuro das contratações.
A garantia da Petrobras em investir US$ 10 bilhões nos próximos anos, na Bacia de Campos, também elevam as chances de abertura de postos de trabalho.
Pelos cálculos de especialistas do setor, em quatro anos, mais de 500 mil postos de trabalho no ramo offshore, fechados nos últimos três anos, serão reabertos no país. Além disso, outros 250 mil postos serão criados no período em que as grandes operadoras do petróleo irão desenvolver os projetos de produção, para garantir a produção de óleo e gás nas reservas arrematadas durante os leilões da ANP. E a área de maior interesse nessa disputa é a Bacia de Campos.
O futuro é promissor para toda a região.

Números

-178
Saldo de empregos registrado por Macaé em janeiro deste ano, segundo o Caged
678
Postos de trabalho criados em Macaé em fevereiro, de acordo com o Ministério do Trabalho
legenda:
Leilões da ANP despertam interesse das grandes operadoras do petróleo para reservas do pós-sal, na Bacia de Campos
Fonte: O DebateON

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