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Assassino monitorou encontro de Marielle com ex dois dias antes do crime

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Um encontro entre Marielle Franco e seu ex-marido foi monitorado pelo policial militar reformado Ronnie Lessa, preso junto com o ex-PM Élcio Queiroz, sob acusação de matar a vereadora e o motorista Anderson Gomes, em 14 março de 2018.

De acordo com informações do jornal Estado de S. Paulo, o relatório final do inquérito sobre o crime aponta que, dois antes do assassinato, Marielle foi à casa do cientista social e economista Eduardo Alves, com quem fora casada durante sete anos. Lá, ela permaneceu por cerca de três horas, enquanto toda a ação era acompanhada por Lessa, segundo a polícia.

O fato levantou suspeitas sobre como o acusado conseguiu informações a respeito de compromissos privados da vereadora. O ex-marido dela, em depoimento, contou aos investigadores que o encontro entre ambos havia sido marcado por um aplicativo de celular.

“Não sei se ele rastreou nossa conversa ou não”, disse Alves. “Mas ela morou lá naquele endereço durante sete anos.”

As apurações levantadas pela polícia indicam ainda que, no dia 12 de março, quando Marielle esteve com o ex-marido, Lessa pesquisou no Google Maps um endereço na zona norte do Rio. Além disso, descobriu-se que no sistema de dados da inteligência estadual, chamado Portal de Segurança, o endereço ainda consta como residência de Marielle. O acesso é restrito a agentes. O uso dessa informação reservada por Lessa, que não é mais da ativa há anos, levantou dúvidas sobre como teria chegado a ela, completa o Estadão.

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