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Arraiá da Saúde Mental reúne assistidos dos Caps na Vila Olímpica do Jardim Carioca

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O Centro Escola do Esporte (CEDE) do Jardim Carioca foi palco de muita alegria, diversão e integração, na tarde deste sábado (28) com o 2º Arraiá da Saúde Mental, programa ligado à Secretaria de Saúde. Pela primeira vez, a festa foi realizada em um fim de semana, abrindo margem para que os usuários tenham noção de que podem circular pelas áreas comuns da cidade, sem ser necessariamente dias úteis.

Segundo a coordenadora de Saúde Mental do município, Elisa Peralva, o objetivo do Arraiá é a reinserção social, com os assistidos ocupando espaços públicos e promovendo intervenções na cultura e rotina da cidade para que possam participar dos eventos públicos.

— O maior do trabalho da Saúde Mental e da Luta Antimanicomial é a intervenção cultural, mesmo em uma sociedade que entende que a diferença deve estar excluída, à margem, reclusa, presa; especialmente, a loucura. Nosso trabalho tem a ver com a desconstrução dessa cultura — destacou Elisa.

Atualmente, a Rede possui sete dispositivos de Saúde Mental. Em cada Centro de Atenção Psicossocial (Caps) são atendidas, 150 pessoas, por dia. Até o ano passado, a cidade tinha dois hospícios em funcionamento. Em 2018, somente um atende um pequeno número de pessoas. Esse ano, dois ambulatórios de Saúde Mental foram implantados: um na Unidade Básica de Saúde do Alair Ferreira e outro, no Parque Imperial.

— Fechar hospícios mostra que as pessoas podem ser cuidadas fora dos hospitais, nos serviços comunitários, de portas abertas. É outra perspectiva de cuidado. Essa festa, inclusive, foi preparada com a participação dos usuários nas oficinas terapêuticas dos Caps. Eles participam de todo o processo de construção — afirmou a coordenadora dos Caps, Renata Manhães.

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