Os novos gestores da empresa São Salvador abandonaram o cargo na manhã desta segunda-feira (26). Com a decisão, a empresa ficou sem ninguém no comando até o momento da publicação desta matéria.
Segundo um dos gestores, a decisão aconteceu pelo fato da situação da empresa ser quase irreversível. Dividas, poucos ônibus disponíveis para rodar, falta de pagamento de salários de funcionários, falta de depósito de FGTS, entre outros problemas graves motivaram para que o estado da empresa ficasse tão grave.
Com a decisão, funcionários se posicionaram informando que não irão trabalhar caso a antiga administração retorne ao comando da empresa. O futuro da empresa e dos funcionários segue incerto.
BRIGA POLÍTICA
Outro fato para que a situação da empresa tenha sido agravada, uma possível briga política envolvendo o poder público municipal teria sido um dos grandes motivos para a empresa chegar ao estado ‘irreversível’. Nos últimos dias, funcionários da empresa chegaram a divulgar que a São Salvador e outras empresas do consórcio União iriam transportar manifestantes gratuitamente para a manifestação do próximo dia 8 de março, organizada pelo grupo rosáceo, liderado por Anthony Garotinho, pedindo o impeachment do prefeito Rafael Diniz.
No entanto, a empresa não esperava que a prefeitura entrasse com pedido de quebra de contato licitatório contra o consórcio, pelo motivo de não cumprimento dos requisitos impostos no edital da licitação.
