Responsável por metabolizar o cálcio e o fósforo no nosso organismo, a vitamina D que, na verdade é um hormônio, é essencial para a saúde dos ossos, atua no sistema imune, nos músculos e na função cerebral. Recentemente, pesquisadores descobriram que a flora intestinal interage com nossos receptores dessa vitamina, controlando sua atividade. De acordo com o Ministério da Saúde, 80% da necessidade diária pode ser adquirida pela exposição a luz solar. Mas alimentos como leite integral, fígado e peixes de águas profundas como salmão e atum e gema de ovo também são fontes de vitamina D.
É uma vitamina solúvel em gordura, armazenada no fígado e nos tecidos adiposos. Isso significa que o aumento da gordura corporal tem a capacidade de absorver a vitamina D, e impedi-la de ser usada no organismo, ou seja, a obesidade atrapalha a utilização de vitamina pelo nosso corpo. Sua deficiência pode afetar a estrutura esquelética do corpo, pressão arterial, imunidade, humor, função cerebral, entre outras coisas. Por ela agir como um hormônio no organismo sob os efeitos da função cerebral, a falta está associada ao risco de transtornos do humor, incluindo depressão e ansiedade.
A diminuição dos níveis dessa vitamina no organismo, também pode interferir na produção adequada de testosterona e estrogênio, levando à desequilíbrios preocupantes. Portanto mantenham uma alimentação equilibrada e rica em alimentos que sejam fontes de vitamina D. Mas, lembre-se a principal fonte é a exposição a luz solar.
Lara Rosalino, Nutricionista – CRN 18100218
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